De repente, tudo muda. Um impulso inesperado durante uma crise de mania pode causar uma quebra brutal — e você se vê diante de um relacionamento abalado pelo que mais temia: a traição.
E então surgem as perguntas que tiram o sono: “Será que foi culpa minha?” “Será que eu devia ter percebido antes?” “A bipolaridade justifica esse tipo de dor?”
Esse é um dos desafios mais cruéis para quem ama alguém com transtorno bipolar: diferenciar o que é a doença — e o que é escolha.
Compreender a origem desses comportamentos, reconhecer os sinais e agir com estratégia é o único caminho possível para restabelecer a confiança — ou tomar decisões conscientes sobre o futuro.
Me chamo Hannah, sou mãe de dois e tenho mais de duas décadas de relacionamento com um bipolar. Sou idealizadora da Amor & Transtorno e já acolhi mais de 1000 pessoas que estavam passando pelos mais diversos problemas em seus relacionamentos.